Farsul

Comercialização do fumo continua parada

Comercialização do fumo continua parada


A Comissão dos representantes dos produtores de tabaco continua orientando os fumicultores para que não comercializem o fumo com valor abaixo da média de R$ 6,79 o quilo, ou R$ 101,85 a arroba, variedade Virgínia, e, na variedade Burley, R$ 6,33 o quilo, ou R$ 94,95 a arroba, preço médio do tabaco, com a tabela sendo reajustada em 19,5%. Este valor contempla o percentual de 14,4%, que é a variação do custo de produção, mais uma margem de rentabilidade para o fumicultor. Outra recomendação é que o produtor analise e espere para realizar um novo pedido de insumos, bem como o contrato para a próxima safra, junto às fumageiras. A recomendação foi reafirmada depois de nova rodada de negociação individual com as empresas, realizada nessa quarta-feira (24.02), na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul. em que não houve avanço nos percentuais propostos. A Kannenberg manteve o percentual de 10%; a Universal Leaf, 7,5%; a Alliance One, 7%; e a Souza Cruz, 6,10%, sobre a tabela da safra passada. O coordenador da Comissão do Fumo da Farsul, Mauro Flores, considera que houve um desrespeito com as entidades por parte das empresas que não apresentaram evolução na proposta desde a primeira reunião. Mauro ressalta que o produtor já está sofrendo prejuízo superior a R$ 1 bilhão devido à quebra de 20% na safra causada pelo clima. A estimativa atual é de 600 mil toneladas nos três estados do sul. A Comissão dos produtores de tabaco é composta pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações de Agricultura dos Estados do Rio Grande do Sul (Farsul), Santa Catarina (Faesc) eParaná (Faep) e Federações dos Trabalhadores na Agricultura nos estados do Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Santa Catarina (Fetaesc) e Paraná (Fetaep).