Instrutor padrão e Aluno Modelo do Senar-RS são destaque em premiação

Todos os anos, o Troféu Senar - O Sul reconhece o trabalho dos profissionais que ministram os treinamentos e também do aluno que soube usar os conhecimentos para fazer a diferença na vida. A médica veterinária Ângela Balen foi, este ano, a instrutora padrão. Desde que se formou, em 1995, ela se dedica ao trabalho com gado de leite, atividade que abriu portas para que se tornasse instrutora do SENAR-RS, onde ingressou em 1997. Hoje, trabalho com todos os módulos na área de leite, desde nutrição, manejo da ordenha e qualidade do leite, vaca seca, manejo da terneira e novilha, junto aos produtores, com cursos específicos nesta área, em todo Estado". Ângela conta que atua em seis módulos dos cursos de Pecuária de Grande Porte. "As principais demandas se concentram em nutrição, manejo da ordenha e qualidade do leite, planejamento forrageiro, o que repercute diretamente na nutrição, pelos altos custos". A veterinária conta que também atua em outros dois programas do Senar-RS, o Leitec e o Leite Legal. "Também são voltados para a formação profissional, focado na propriedade individual com assistência personalizada". Durante a 37ª Expointer, Ângela participou da Vitrine do leite, dando orientações sobre a cadeia produtiva que envolve o setor no Estado. "A Vitrine teve uma missão importantíssima, pois o produtor sabe o produto que faz, que tem qualidade. Ele vive e sustenta a família com essa qualidade, pois a indústria paga 20% a mais pela qualidade, boa higiene, ter gordura, não ter bactéria. Só que pessoas da cidade não sabem tudo o que produtor passa para conseguir esta qualidade e foi isto que buscamos mostrar". Na categoria Aluna Modelo do Senar a ganhadora foi a artesã, de Alegrete, Maria Odete Ercolani da Silva Guterres, que por muitos anos desfrutou dos cursos e oficinas do Senar-RS e hoje é sócia em uma cooperativa. "Fiz cursos de tecelagem, plasticultura, derivados do leite, poda, macramê. Queria aprender sempre e depois de todos estes cursos tivemos a ideia de criar a Coama", conta Maria. Ela e um grupo de dez artesãs cooperadas geram renda para suas famílias com a criação de produtos à base de lã crua de ovinos. "Tivemos a ideia de criar a cooperativa há dez ano e hoje temos uma tecelagem montada, com salário razoável para todas". Maria Odete afirma que entre as criações das artesãs estão confecções em lã, como palas, pelerines, chergão de ovelha.