O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, recebeu , nessa sexta-feira (16.04), o enviado especial do governo da Nova Zelândia para Comércio Agrícola, Alistair Roy Polson, e o primeiro secretário e vice-chefe da missão, Matthew Paterson. Também estiveram presentes o secretário interino da Agricultura, Gilmar Tietböhl, e a diretora do Departamento de Assuntos Internacionais da Sedai, Sandra Schafer. O presidente Carlos Sperotto apresentou as potencialidades do RS e o Sistema Farsul composto aindapela Casa Rural-Centro do Agronegócio e Senar. A visita foi de aproximação e conhecimento da agropecuária gaúcha e de apresentação das potencialidades neozelandesas. Alistar ficou impressionado com a evolução tecnológica da agropecuária gaúcha e informou que tem interesse em estreitar relações comerciais com Brasil e ampliar mercado de seu país na área do leite. Segundo Alistair,95% dos agricultores da Nova Zelândia são produtores de leite associados à cooperativa leiteira Fonterra. Como o potencial produtivo do país está próximo do limite, eles estão buscando novos mercados para crescimento no comércio internacional de lácteos. Na quarta-feira (14.04) os neozelandeses foram recebidos pela Comissão do Leite da CNA, em Brasília. Na visita a Farsul, também foram trocadas informações sobre a questão ambiental nos dois países. Na segunda-feira, dia 19.04,os neozelandeses participam da reunião do Grupo de Cairns, que acontece em Punta Del Leste, no Uruguai. O presidente Carlos Sperotto, que também é diretor de Comércio Exterior da CNA,representa a confederaçãona reunião. No domingo, dia 18, o Conselho Diretor da Federação das Associações Rurais do Mercosul (Grupo FARM), se reunirá em Punta Del Leste para definir o documento que será apresentado ao Grupo de Cairns. Também será definida a participação da FARM na reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), dias 5 e 6 de maio em Buenos Aires. Grupo de Cairns é uma organização composta por 19 países: Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Paraguai, Peru, Filipinas, África do Sul, Tailândia e Uruguai. Juntos, os países-membros são responsáveis por mais de 25% das exportações mundiais de produtos agrícolas. Formado em 1986, em Cairns, Austrália, este grupo de países exportadores de produtos agropecuários objetivam a liberalização do comércio no setor. Seu campo de manifestação concentrou-se a priori na crítica ao sistema PAC (Política Agrícola Comum), conjunto de medidas adotadas por países europeus que consistiam basicamente na adoção de medidas protecionistas e de incentivo ao pequeno produtor rural.