A realização do Fórum Permanente do Agronegócio e do seminário "De Onde Virão os Terneiros?", cujo primeiro ciclo se encerrou hoje (29.10), em Santa Maria, faz parte da nova postura da Farsul, de ter uma atuação proativa em diversas áreas. A afirmação é do vice-presidente da Federação, Gedeão Pereira, que saudou o sucesso do evento e atribuiu essa diretriz atual à superação de desafios históricos, como as ameaças ao direito de propriedade, que obrigavam um posicionamento mais reativo da entidade. Entre as ações de construção, ele citou o apoio ao ensaio de cultivares de trigo e soja, em parceria com a Fundação Pró-Sementes, a contribuição da entidade para a construção do novo Código Florestal, para a redução da burocracia na aprovação ambiental de projetos de açudes, por meio do programa estadual Mais Água, Mais Renda, e a eficiência de comissões e assessorias da entidade. "Nossa assessoria econômica foi a primeira a alertar que teríamos PIB negativo no Estado no ano passado", lembrou, afirmando que o alerta auxiliou na construção de soluções para o problema da seca. Já o chefe da Divisão Técnica do Senar-RS, João Augusto Telles, lembrou que a instituição é financiada pelos produtores, e a realização dos cursos de capacitação, de ações de formação e promoção social e de eventos como o "De Onde Virão os Terneiros?" são o retorno dado à sociedade. E o superintendente da Casa Rural - Centro do Agronegócio, José Alcindo de Souza Ávila, explicou o funcionamento do braço comercial do Sistema Farsul."Temos 40 empresas parceiras, que oferecem fertilizantes, ivermectina, calcário e diversos produtos a preços competitivos aos nossos produtores", afirmou. O seminário "De Onde Virão os Terneiros?" é uma realização do Senar-RS, com promoção do Sistema Farsul, apoio do Departamento de Zootecnia da UFRGS e jornal Zero Hora e patrocínio do Programa Juntos para Competir, uma iniciativa de Farsul, Senar-RS e Sebrae. O evento de Santa Maria encerrou o primeiro ciclo, que teve seis seminários. A iniciativa deve ter um segundo ciclo.