Farsul

PP e federações discutem crise mundial e meio ambiente

PP e federações discutem crise mundial e meio ambiente


A bancada do Partido Progressista na Assembléia Legislativa esteve reunida nessa segunda-feira, 09/02, com a diretoria da Farsul, sob a presidência de Carlos Sperotto, discutindo os efeitos da crise econômica mundial.Também participaram do encontro, na sede da Farsul, o presidente da Fiergs e Sebrae-RS, Paulo Tigre;o vice-presidente da Fecomércio, Moacyr Schukstereo diretor da Federasul, Carlos Macchi. Pelo PP participaram o presidente do partido no Estado, Deputado Jerônimo Goergen; o vice-presidente Celso Bernardi e o primeiro vice, Otomar Vivian, além dos deputados João Fischer, Frederico Antunes, Marco Peixoto, Adolfo Brito e Pedro Westphalen. O deputado João Fischer, organizador do encontro, classificou a reunião como positiva, uma vez que abordou "desde questões ambientais e tributárias, até questões partidárias". Segundo ele, existe unanimidade de que é necessário lutar pela redução de tributos. Em relação ao meio ambiente, o parlamentar disse que ninguém quer agredi-lo, mas não é possível ser mais realista do que o rei, criando excesso de complexidade para quem quer trabalhar. O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, afirmou que encontros como esse precisam ser ampliados para outros partidos dentro de uma sintonia necessária no Estado e no país. Para ele, existe desconhecimento da realidade produtiva nacional e da abrangência do Código Florestal Brasileiro. Sperotto reafirmou que o Código precisa ser revisto. O vice-presidente da Fecomércio, Moacyr Schukster, disse que "sabemos o efeito que tem uma má ou boa safra no campo para o setor de serviços e, por isso, temos que examinar o efeito que o Decreto 6514, que determina área de Reserva Legal, tem na organização da sociedade, podendo ser devastador na economia brasileira". O diretor da Federasul, Carlos Macchi, espera uma desoneração real e investimentos para manter o crescimento da economia, minimizando os efeitos da crise. De acordo com ele, está provado que reduzir taxação gera aumento de arrecadação. O presidente da Fiergs, Paulo Tigre, disse que o importante é a relação das entidades com os partidos políticos. "Hoje, além dos problemas a médio e longo prazo, é importante termos relacionamento com os partidos para que não precisemos negociar com cada deputado", afirmou Tigre. Segundo ele, o tamanho da crise ninguém sabe, mas o primeiro semestre de 2009 será muito ruim já que estamos vivendo um momento de precificação e problemas de crédito. Para Tigre, é necessário criar uma agenda legislativa com objetivo de defender a sociedade gaúcha. "Precisamos trabalhar junto para ter menos impostos e defender os interesses comuns", destacou o presidente da Fiergs. Técnicos das entidades e do Legislativo vão avaliar conjuntamente os efeitos da crise nos diferentes segmentos para encaminhar propostas aos governos com objetivo prioritário de frear o desemprego.